Primeiro, o HPE deve licenciar os algoritmos de operações da AI da Juniper para os concorrentes por meio de um processo de leilão. Isso afeta os modelos principais de aprendizado de máquina que alimentam a análise preditiva de Mist. No entanto, o requisito de licenciamento é estritamente escopo para preservar as vantagens competitivas da HPE.
“Concordamos com o Departamento de Justiça em oferecer uma licença, por meio de um leilão, a aspectos específicos da névoa de zimbro, que é apenas a parte das operações da IA”, explicou o CEO da HPE, Antonio Neri, durante a conferência de imprensa.
A distinção é tecnicamente significativa. Os concorrentes obterão acesso aos algoritmos de detecção de anomalias e falha preditiva da Mist, mas não o sistema operacional de rede subjacente, camadas de abstração de hardware ou os modelos de dados específicos do cliente que tornam esses algoritmos eficazes em ambientes de produção. O HPE mantém o controle sobre os mecanismos de coleta de dados, os pipelines de processamento de telemetria e os pontos de integração com a infraestrutura de rede física.
“A propriedade intelectual obviamente permanece conosco, mas precisamos ser capazes de apoiar isso à medida que avançamos”, esclareceu Neri. “Mas, novamente, é apenas a parte das operações da IA da pilha de névoa de zimbro.”
Rahim enfatizou que o valor maior na pilha AI da névoa são os dados reais. Ele observou que Juniper tem mais de 10 anos de aprendizado com as implantações do mundo real, e isso é extremamente difícil para qualquer outra pessoa replicar.
O segundo requisito do Departamento de Justiça exige a desinvestimento do instante de Aruba da HPE no portfólio, que tem como alvo implantações de pequenas empresas com pontos e comutadores de acesso gerenciado pela nuvem. Quando perguntado sobre a desinvestimento, Neri tentou minimizar o impacto.